Um vale do concelho da Guarda, nas fraldas da Serra da Estrela, onde o Rio Mondego ainda corre para norte...
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Vale do Mondego 19
Antigo caminho entre Mizarela e Aldeia Viçosa...mais perto de ponta oposta, entrando por um portal em pedra e por baixo de um grande pinheiro há uma sepultura antropomorfica que eu já limpei e pus à mostra
Rapa 29
Sepultura antropomorfica da Rapa, feita antes do sec. VI...na desacida para a Rapa, entrar ao Pinheiro e depois 2ª à direita e entrar pelo caminho da casa velha...é logo a seguir a ela!...e tem uma Canada ant6iga...caminho de gado
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
O Vale e os percursos turisticos locais...
"Diz-se da Guarda, segundo um rifão antigo, que é Fria, pela neve da Estrela; Forte, pelo seu castelo e muralhas; Fiel, pela lendária resistência do alcaide; Formosa, pelas paisagens de montanha, e Farta, pela fertilidade do Vale do Mondego.
Antiquíssima citânia, situada na área que possivelmente corresponde à civitas dos lancieenses Transcudani, mencionados na inscrição da Ponte de Alcântara (Estremadura espanhola), que teria a sua guarda avançada no castro vizinho de Tintinolho (direcção Covilhã, N16 ou acessível por Porto da Carne A25, a Cavadoude, 2 Km).
Não muito longe fica o castro de Pedra Aguda (Monte Verão).
Do Centro Histórico da Guarda partimos para o arrebalde da cidade, para visitar o mais belo exemplar românico, a ermida de N.ª Sr.ª do Mileu. E a sua estação arqueológica, com vestígios da romanização.
No espaço rural da Guarda, conserva-se um vasto e diverso património que percorremos no itinerário aconselhado: saindo ao encontro do rio Mondego para Maçaínhas pela N338, com os seus moinhos, Casa Nobre e capela, passa-se pela Corujeira e por Trinta, aldeia medieval, que conserva os seus chafarizes, forno comunitário e estações arqueológicas, em direcção ao planalto de Videmonte, já em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, deixando para o regresso a descoberta da paisagem do Caldeirão.
Percorremos o vale do Mondego entre centenários castanheiros e uma belíssima paisagem de campos de centeio, prados e aldeias de montanha, onde se encontram estações arqueológicas (Quinta da Taberna, Calçada lajeada, Castro de St. Antão) que vão da Idade do Ferro (Fortaleza Serra de Bois) à Idade Média (Sepulturas de Menoita), capelas e moinhos de água;
em Videmonte, destaca-se a Igreja Matriz do séc. XVII e o forno comunitário;
prosseguindo pela Estrada Municipal em direcção ao cemitério, inicia-se um dos mais belos percursos rodoviários do Parque Natural da Serra da Estrela, em direcção à Quinta da Taberna, estação arqueológica e refúgio de pastores ancestrais, cruzando um rio Mondego de águas rápidas e cristalinas, (…). Aqui se cruzam vários percursos pedonais e se encontra o caminho para a monumental Penha de Prados.
Mas a nossa opção é procurar agora na Igreja de Aldeia Viçosa o quadro atribuído à escola de Grão Vasco, passando por novas quintas, capelas e estações arqueológicas;
depois é Mizarela, com capelas, igreja, solares (XVI/XVII) e ponte medieval, e ainda
Vila Soeiro com uma Igreja, capela e fonte, de onde se chega pela N16 ao sítio do Caldeirão, lugar de encontro da ribeira de Corujeira com o rio Mondego, zona de contacto do xisto com o granito, com sucessivas gargantas, cachoeiras e marmitas-de-gigantes (caldeirões), refúgio dos pombos bravos e antiquíssimos soutos e carvalheiras, e um vasto espelho de água resultado da barragem. Nele se encontra o miradouro do Mocho Real (Bubo-bubo) e na margem do Mondego o Jardim Europeu.
Segue-se a paisagem agricultada de Meios, com o cruzeiro e alminhas, para chegar a Fernão Joanes, um verdadeiro eco-museu da etnografia regional, com o seu conjunto de cerca de 100 “cortes”, património agro-pastoril e centro de rotas da transumância, onde ainda são visíveis as Canadas (vias pecuárias) e os abrigos naturais dos pastores; visitando ainda a Igreja Matriz, a Ermida de Nossa Senhora do Soito, com singulares pinturas no tecto (de Florian Vilches), mostrando a paisagem nas quatro estações do ano, a Capela de Espírito Santo, diversos chafarizes, Cruzeiros, Alminhas, uma Fonte Medieval, uma Necrópole e uma aldeia satélite destinada ao abrigo de animais - denominada “Eiras”.
Já no regresso à Guarda, pela EN18-1, abrem-se dois caminhos: o da Serra da Estrela, por Valhelhas, porta de entrada para o monumento natural que é o Vale Glaciar do Zêzere, e, em sentido oposto, o do vale do Mondego, com diversos miradouros naturais, onde se acha um pequeno desvio por estrada florestal que conduz, 1Km depois, ao Miradouro das 3 bacias hidrográficas: Mondego, Zêzere /Tejo e Côa/Douro, assinalado por um cruzeiro.
Em seguida é Vale de Estrela, com castanheiros centenários e uma belíssima paisagem armada em socalcos. É ainda o tempo de mergulhar mais profundamente no passado, indo à procura da Anta da Pêra do Moço, (EN221 entre os cruzamentos para Martianes e Guilhafonso, Km. 178,1, sítio da Tap. da Anta), testemunho das primeiras comunidades de agricultores (Neolítico Médio; 7 000 a.C. - 4 500 a.C)
e depois ao Castro do Jarmelo ( 200 a.C, EN16 em direcção a Vilar Formoso, cabeço sobranceiro ao Km66, no cerro do Jarmelo), com duas cinturas fortificadas, as ruínas da Igreja de Santa Maria, os vestígios da Fonte da Moura, a Igreja de S. Pedro... povoado medieval ligado ao imaginário dos amores trágicos de Inês de Castro e D. Pedro, por ser terra natal (1357) de Diogo Lopes Pacheco ou Pedro Coelho, um dos assassinos de Inês de Castro, e que como castigo foi arrasada por ordem do já entronizado D. Pedro, aproveitando para descobrir a etnografia local, com destaque para a Vaca Jarmelista, uma espécime única..."
turismo da Guarda
Antiquíssima citânia, situada na área que possivelmente corresponde à civitas dos lancieenses Transcudani, mencionados na inscrição da Ponte de Alcântara (Estremadura espanhola), que teria a sua guarda avançada no castro vizinho de Tintinolho (direcção Covilhã, N16 ou acessível por Porto da Carne A25, a Cavadoude, 2 Km).
Não muito longe fica o castro de Pedra Aguda (Monte Verão).
Do Centro Histórico da Guarda partimos para o arrebalde da cidade, para visitar o mais belo exemplar românico, a ermida de N.ª Sr.ª do Mileu. E a sua estação arqueológica, com vestígios da romanização.
No espaço rural da Guarda, conserva-se um vasto e diverso património que percorremos no itinerário aconselhado: saindo ao encontro do rio Mondego para Maçaínhas pela N338, com os seus moinhos, Casa Nobre e capela, passa-se pela Corujeira e por Trinta, aldeia medieval, que conserva os seus chafarizes, forno comunitário e estações arqueológicas, em direcção ao planalto de Videmonte, já em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, deixando para o regresso a descoberta da paisagem do Caldeirão.
Percorremos o vale do Mondego entre centenários castanheiros e uma belíssima paisagem de campos de centeio, prados e aldeias de montanha, onde se encontram estações arqueológicas (Quinta da Taberna, Calçada lajeada, Castro de St. Antão) que vão da Idade do Ferro (Fortaleza Serra de Bois) à Idade Média (Sepulturas de Menoita), capelas e moinhos de água;
em Videmonte, destaca-se a Igreja Matriz do séc. XVII e o forno comunitário;
prosseguindo pela Estrada Municipal em direcção ao cemitério, inicia-se um dos mais belos percursos rodoviários do Parque Natural da Serra da Estrela, em direcção à Quinta da Taberna, estação arqueológica e refúgio de pastores ancestrais, cruzando um rio Mondego de águas rápidas e cristalinas, (…). Aqui se cruzam vários percursos pedonais e se encontra o caminho para a monumental Penha de Prados.
Mas a nossa opção é procurar agora na Igreja de Aldeia Viçosa o quadro atribuído à escola de Grão Vasco, passando por novas quintas, capelas e estações arqueológicas;
depois é Mizarela, com capelas, igreja, solares (XVI/XVII) e ponte medieval, e ainda
Vila Soeiro com uma Igreja, capela e fonte, de onde se chega pela N16 ao sítio do Caldeirão, lugar de encontro da ribeira de Corujeira com o rio Mondego, zona de contacto do xisto com o granito, com sucessivas gargantas, cachoeiras e marmitas-de-gigantes (caldeirões), refúgio dos pombos bravos e antiquíssimos soutos e carvalheiras, e um vasto espelho de água resultado da barragem. Nele se encontra o miradouro do Mocho Real (Bubo-bubo) e na margem do Mondego o Jardim Europeu.
Segue-se a paisagem agricultada de Meios, com o cruzeiro e alminhas, para chegar a Fernão Joanes, um verdadeiro eco-museu da etnografia regional, com o seu conjunto de cerca de 100 “cortes”, património agro-pastoril e centro de rotas da transumância, onde ainda são visíveis as Canadas (vias pecuárias) e os abrigos naturais dos pastores; visitando ainda a Igreja Matriz, a Ermida de Nossa Senhora do Soito, com singulares pinturas no tecto (de Florian Vilches), mostrando a paisagem nas quatro estações do ano, a Capela de Espírito Santo, diversos chafarizes, Cruzeiros, Alminhas, uma Fonte Medieval, uma Necrópole e uma aldeia satélite destinada ao abrigo de animais - denominada “Eiras”.
Já no regresso à Guarda, pela EN18-1, abrem-se dois caminhos: o da Serra da Estrela, por Valhelhas, porta de entrada para o monumento natural que é o Vale Glaciar do Zêzere, e, em sentido oposto, o do vale do Mondego, com diversos miradouros naturais, onde se acha um pequeno desvio por estrada florestal que conduz, 1Km depois, ao Miradouro das 3 bacias hidrográficas: Mondego, Zêzere /Tejo e Côa/Douro, assinalado por um cruzeiro.
Em seguida é Vale de Estrela, com castanheiros centenários e uma belíssima paisagem armada em socalcos. É ainda o tempo de mergulhar mais profundamente no passado, indo à procura da Anta da Pêra do Moço, (EN221 entre os cruzamentos para Martianes e Guilhafonso, Km. 178,1, sítio da Tap. da Anta), testemunho das primeiras comunidades de agricultores (Neolítico Médio; 7 000 a.C. - 4 500 a.C)
e depois ao Castro do Jarmelo ( 200 a.C, EN16 em direcção a Vilar Formoso, cabeço sobranceiro ao Km66, no cerro do Jarmelo), com duas cinturas fortificadas, as ruínas da Igreja de Santa Maria, os vestígios da Fonte da Moura, a Igreja de S. Pedro... povoado medieval ligado ao imaginário dos amores trágicos de Inês de Castro e D. Pedro, por ser terra natal (1357) de Diogo Lopes Pacheco ou Pedro Coelho, um dos assassinos de Inês de Castro, e que como castigo foi arrasada por ordem do já entronizado D. Pedro, aproveitando para descobrir a etnografia local, com destaque para a Vaca Jarmelista, uma espécime única..."
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