quinta-feira, 28 de junho de 2012

CEREJAS DO VALE DO MONDEGO

Preço: A partir de 2,5a Kg

Onde comprar:
No tempo das cerejas é comum encontrá-las em venda direta ao longo do troço da Estrada Nacional 16, que serpenteia pela encosta do Vale do Mondego, da Guarda até Celorico da Beira, em bancas na beira da estrada ou em alguns quiosques como o da Dona Ana Maria Almeida, perto do km 126, no lado direito em sentido descendente (Tel. 96 130 88 73)
Podem também comprar-se em várias bancas do Mercado Municipal.

Junho assinala a chegada das saborosas e afamadas cerejas do Vale do Mondego, delicioso fruto de época que nas arribas do Rio Mondego crescem acarinhadas pelos produtores das aldeias de Vila Soeiro, Mizarela, Faia, Pêro Soares, Cavadoude, Aldeia Viçosa, entre outros. São cerejas carnudas, sumarentas e muito doces, com um vermelho temperado pelo sol e brindado pelas características bioclimáticas de excecionais desta zona que integra o Parque Natural da Serra da Estrela. Na Mizarela realiza-se anualmente uma feira dedicada este precioso tesouro colhido da cerejeira, que este ano tem lugar no dia 24 de Junho.


texto Agenda Cultural da Guarda, Junho 2012

CASTRO DO TINTINOLHO

Imediações da Guarda
Como chegar:Na Dorna, junto ao Instituto Politécnico, siga pela estrada de acesso às Torres Eólicas. Corte depois à esquerda assim que vir a placa que indica o Castro do Tintinolho.

A quatro quilómetros a noroeste da Guarda eleva-se, a 900 metros de altitude, o Castro do Tintinolho, um povoado implantado num esporão rochoso da Serra da Estrela, sobranceiro ao belo vale do Mondego. Trata-se de um povoado fortificado ocupado desde a Idade do Ferro até ao período visigótico situado num local de inigualável riqueza patrimonial e natural. O Castro apresenta muralhas com três níveis e uma estrutura defensiva pela topografia natural e artificial. No interior encontravam-se casas circulares ou quadrangulares de alvenaria de pedra. Integra-se na rede viária romana da região, e apresenta importantes vestígios de romanização. O povoado seria reocupado na Alta Idade Média e nos inícios da Idade Moderna. Além dos excepcionais atributos defensivos conferidos pelo próprio local, a zona escolhida para edificação deste castro proporcionava outras condições absolutamente essenciais à vivência quotidiana da sua população, como parece atestar a sua proximidade a um importante curso de água e a terrenos propícios à prática de uma agricultura de sequeiro.

texto da Agenda Cultural da Guarda, Junho 2012

O Dia em que a Terra Desabou

É mais caderno da colecção "Fios da Memória", o 109, este dedicado à avalanche de terras no dia 8 de Fevereiro de 1912, que matou gentes e gado na Freguesia da Mizarela, no Vale do Mondego.
A autora é a Gabriela Marujo. A edição é da Câmara Municipal da Guarda.